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Inteligência Artificial: Como essa tecnologia vem crescendo na atividade jurisdicional.

A presença da inteligência artificial no direito é positiva ou preocupante? Saiba mais lendo nosso artigo.

A inteligência artificial é um recurso tecnológico capaz de ampliar a atuação judiciária, trazer inovação e desburocratização.


O trabalho do advogado envolve uma quantidade imensa de informações e documentos diversos, e demanda pesquisa e entendimento do cerne da questão que afeta seu cliente.


Assim, sua rotina profissional é cercada de tarefas que, se não forem otimizadas, podem acabar atrapalhando sua produtividade.


Entre as mais recentes novidades tecnológicas, a inteligência artificial vem ganhando espaço em diversas áreas jurídicas, inclusive nos tribunais.


Estudo sobre o tema

Institutos australianos de pesquisa na área jurídica se reuniram e elaboraram o relatório "AI Decision-Making and the Courts", sobre o uso da inteligência artificial nos tribunais.


Entre as questões apresentadas no relatório, o termo “artificial” relacionado ao conceito de IA é debatido sob a ótica de que, na verdade, não seria exato, visto que a tecnologia é fruto do conhecimento em direito proveniente de um programador humano.


Assim, sua recomendação é o emprego do termo “complementar”, que se mostra mais adequado à sua aplicabilidade.


Outro ponto abordado no relatório australiano é a utilização da inteligência artificial para análise das tendências de decisões judiciais.


A jurimetria, nome dessa análise, é uma ferramenta amplamente usada, entretanto, possui ressalvas na França: o país quer impossibilitar a identificação de padrões em decisões judiciais, até mesmo com a criação de leis que proíbam a prática e determinem a aplicação de punições para quem a descumprir.


Entretanto, é fato que a jurimetria pode auxiliar o trabalho do advogado trazendo informações essenciais e que possui valor diferencial, visto que influencia a estratégia que ele vai empregar.


Além disso, é comprovadamente útil para o sistema judiciário, pois diminui a sobrecarga processual pela desjudicialização, ou seja, a resolução de conflitos sem acionamento da justiça.


Ainda, o relatório aponta para a diferenciação dos níveis de autonomia de operação da inteligência artificial, na qual a automação pode atuar com ou sem controle humano e em níveis de 1 a 5. O relatório exemplifica a questão com os carros autônomos.


Atualmente vivenciamos a segunda geração de tecnologias de inteligência artificial com a utilização do sistema de machine learning.


O aprendizado da máquina ocorre com ou sem a supervisão humana e, segundo o relatório, na presença de um revisor humano formado na área do direito, é possível ensinar o software a relacionar e classificar os documentos jurídicos de maneira correta.


Quer saber mais sobre a aplicação da IA no direito? Acesse o nosso site!


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